Anitta foi recentemente diagnosticada com o vírus Epstein-Barr e, neste sábado, 3 de dezembro, falou sobre a infeção durante o lançamento do documentário “Eu”, de Ludmila, que aborda o processo de descobrir a doença, tratá-la e lidar com as questões emocionais que ela envolve. “Quando chegaram os resultados estava com o mesmo vírus que a Ludmila, em fase inicial. Por sorte, por destino, não chegou à fase em que à Ludmila chegou”, disse a artista. A também cantora brasileira anunciou em setembro que tem esclerose múltipla. A verdade é que a relação entre o vírus e esta doença ainda é pouco conhecida.
Descoberta sugere que maioria dos casos de esclerose múltipla pode ser prevenida
“Este é um grande passo que sugere que a maioria dos casos de esclerose múltipla pode ser prevenida com a interrupção da infecção pelo vírus Epstein-Barr e que pode levar à descoberta da cura para a esclerose múltipla”, disse o investigador Alberto Ascherio, professor de epidemiologia e nutrição de Harvard e principal autor da pesquisa.
O vírus Epstein-Barr é extremamente comum, sendo encontrado em cerca de 95% dos adultos, e pode provocar outras doenças, como a mononucleose, conhecida como “doença do beijo“. Além disso, um estudo publicado em 2018 na revista Nature mostrou que a exposição a esse vírus também aumenta o risco de desenvolver sete doenças auto-imunes em pessoas com predisposição genética. As patologias são: lúpus, esclerose múltipla, artrite reumatoide, artrite idiopática juvenil, doença inflamatória intestinal, doença celíaca e diabetes tipo 1.
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