Um furo ou o sobreaquecimento do pneu, seguido de rebentamento, terão estado na causa do despiste do BMW ao volante do qual Angélico Vieira seguia na A1, a 25 de Junho. A revelação consta do despacho no qual o Departamento de Investigação e Acção Penal de Aveiro decidiu arquivar o processo-crime relativo ao acidente.
"Tenha sido por um furo ou por outro dano no pneu, não é possível estabelecer um nexo de causalidade entre tal fato e a conduta de outrem", pode ler-se no documento, no qual é ainda referido que o ator seguia a uma velocidade entre os 206 e os 237 km/h e que os pneus, embora diferentes dos registados no livrete respeitavam as normas. No entanto, a polémica está longe de terminar, visto que o Ministério Público mandou extrair uma certidão de forma a apurar se a assinatura que consta do contrato do stand Auguscar foi falsificada, tal como alega a mãe do cantor.
"Desde o primeiro momento que o meu cliente afirmou que não tinha responsabilidades no acidente e isso veio agora a confirmar-se. O mesmo vai acontecer em relação à assinatura. O Angélico assinou o contrato e nós vamos provar isso", reagiu o advogado do dono do stand.
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