Nacional
Andreia Rodrigues

Reage à queda de audiências dos agricultores (Entrevista)

Dom, 21/11/2021 - 10:25

Andreia Rodrigues deu uma entrevista à NOVA GENTE e abre o coração para falar das filhas, Alice e Inês. A apresentadora fala ainda dos resultados do programa "Quem Quer Namorar com o Agricultor".

 

Andreia Rodrigues conta como está a ser a reação da filha mais velha, Alice, à irmã mais nova, Inês, e revela as parecenças físicas e de personalidade que existem entre ambas e com os pais (a apresentadora e Daniel Oliveira, diretor-geral de Entretenimento da SIC).

Numa entrevista exclusiva à NOVA GENTE, a apresentadora da SIC fala também sobre "Quem Quer Namorar com o Agricultor?", que, apesar de continuar a ser um "fenómeno", como a própria diz, já não ganha as audiências das noites de domingo.

Como estão as suas filhas, Alice, de três anos e a Inês que irá fazer oito meses, no dia 15 de novembro?
A Inês está ótima, está a crescer muito depressa, daqui a pouco já está a fazer um ano, meu Deus, o tempo passa a correr! O tempo voa, mas é bom vê-la crescer, é bom ver a ligação que começa já a criar-se entre as irmãs. A Inês muito atenta à Alice, ri-se muito para ela, já começa a ter uma liberdade maior, porque a mana já começa a ser mais resistente, porque a Alice ainda não mede muito bem a intensidade com que chega à irmã. E agora que a Inês está um bocadinho mais resistente é muito bom ver esta interação entre irmãs e a forma como elas têm crescido juntas, tem sido muito bom.

Nota algumas semelhanças na Inês, que via na Alice em bebé?
Elas são parecidíssimas. Em termos de temperamento acho que têm algumas coisas em comum, mas que fazem parte de todas as crianças e dos bebés. A Inês é uma criança muito simpática, muito sorridente, a Alice também o era. A Inês também quando não quer uma coisa, já mostra que não quer alguma coisa, já tem esse lado. Portanto, tenho duas filhas iguais, que sabem o que querem e o que não querem e isso é importante na vida, sabermos o que não queremos, portanto, estamos no bom caminho (risos). Para a mãe isso depois é uma dor de cabeça, mas depois isso é outra história [risos].

Elas demonstram mesmo quando não gostam de algo?
Sim, sim. Isso é uma coisa ótima na vida: sabermos o que queremos e o que não queremos e elas sabem ambas. E isso tem um enorme lado positivo, mas é uma enorme dor de cabeça, à vezes, quando elas teimam que não querem determinada coisa: a bebé [Inês] à sua medida e a Alice já a questionar e a colocar a sua perspetiva e dos porquês e não é fácil…

E ao nível dos ciúmes, a Alice tinha mais ao início ou agora nesta fase?
A Alice passou por uma adaptação, como todas as crianças, quando têm o colo e a atenção toda para elas e deixam de ser filhas únicas e passam a partilhar a atenção, sendo que normalmente acabam por perder mais de 50 por cento da atenção – por mais que tentemos compensar – porque existe um bebé que está colado à mãe o tempo todo, porque quer mama ou dorme ao colo da mãe, é normal. E os primeiros três meses são muito duros para os mais velhos, principalmente quando têm idades assim mais próximas. Muito exigentes para os pais, mas acho que conseguimos criar uma dinâmica saudável, conseguimos que a Alice continuasse a ter esse colo, a avó colmatou muito o colo da mãe e muitas vezes quando o Daniel não estava, a minha mãe compensou muito esse colo à Alice. Mas a Alice na altura em que era bebé também teve mais colo meu do que a Inês, porque eu agora passo-a à minha mãe e dedico tempo à Alice que também precisa da minha atenção. Mas lá está: sou uma privilegiada porque tenho a minha mãe ao meu lado e em termos familiares conseguimos construir uma dinâmica que traz harmonia à família e nos dá essa estabilidade emocional, especialmente à Alice.   

Em termos de fisionomia, a Inês é mais parecida com quem?
Eu acho que tanto a Alice, como a Inês têm muitas expressões do pai e têm algumas parecenças físicas comigo. Acho que ambas são uma mistura de nós os dois, é difícil. A Alice agora cortou o cabelo e a minha mãe disse logo: ‘Está igual a ti, quando tinhas a idade dela!’. Mas há muitas expressões, especialmente na Alice em que vejo o pai.

Andreia Rodrigues fala sobre o programa dos agricultores

Esta última edição de "Quem Quer Namorar com o Agricultor?" não está a ter tanta audiência como as edições anteriores, ficando, inclusive, ao domingo, atrás de programas como o "The Voice Portugal" ou o "Big Brother". O que tem a dizer disso?
Os resultados são circunstanciais e dependem de vários fatores. Eu enquanto apresentadora  ligo os protagonistas da história ao público. Eu gosto muito de números, mas aqui não, essa não é uma preocupação minha, mas de várias pessoas. Mas o "Quem Quer Namorar com o Agricultor?" continua a ser um fenómeno, de segunda a sexta-feira, aos domingos  há variações, depende muito do programa que vem antes ou da concorrência. Para já, nunca se deu nada como garantido e uma coisa é certa: o programa continua a ser um fenómeno. Estamos a falar agora de uma edição com protagonistas que o público já conhecia. Agora, o lugar que ocupa na tabela de audiência é circunstancial e isso depende de várias coisas, vai variando, mas é um programa que continua a colher o agrado do público. Mas todos os programas têm essas variações, há alturas em que têm uns valores e depois outros. Acho que atualmente, não existe nenhum programa que seja do início ao fim igual, ao nível das audiências.

Mas é natural, que enquanto apresentadora, queira perceber se o programa está a funcionar ou não na televisão…
O programa funciona, é indiscutível. Quando se olha para as audiências é na perspetiva de tabela e acho que é uma perspetiva errada. Para mim enquanto apresentadora, perante os resultados que o programa tem tido, o comportamento dele e os gráficos, o programa continua a funcionar.

Texto: Levi Filipe Marques; Fotos: SIC E D.R.

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