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Andreia Rodrigues

Em entrevista: "Sou tratada como qualquer outra apresentadora"

Qua, 16/11/2022 - 13:40

Andreia Rodrigues diz que o estigma de ser casada com o chefe “já se esfumou”, que continua a gostar de fazer o Agricultor, mas confessa que adoraria ter um programa de entrevistas. As perdas na vida tornaram-na mais forte com ajuda da terapia. Mas no final de um dia mau há duas coisas de que não prescinde: os abraços das filhas e o colo da mãe.

Nuno Azinheira (NA): Queres começar com as perguntas fáceis ou difíceis?

Andreia Rodrigues (AR): [gargalhada] Normalmente, prefiro começar logo pelas difíceis, para arrumar a questão, mas como esta noite as minhas filhas não me deixaram dormir uma noite descansada, desta vez, prefiro as fáceis.

NA: Muito bem, vamos lá então começar pelas difíceis...

AR: [risos] Já sabia...

NA: É difícil ser apresentadora e mulher do chefe?

AR: [pausa] Eu fiz esse caminho. Quando o Daniel [Oliveira] assumiu a direção, a realidade passou a ser outra.

NA: Conversaram sobre isso em casa?

AR: Sim, claro que conversámos sobre isso naturalmente. E hoje não vivo a pensar se seria mais fácil não ser a mulher do diretor. É o que é. Portanto, acho que aquilo que eu dou não depende disso. Acho, não, tenho a certeza. O facto de eu procurar fazer mais e melhor tem a ver comigo mesma. Portanto, o facto de ser mulher do Daniel só tem a ver do lado de dentro das portas da SIC.

NA: E do lado de fora?

AR: O Daniel assumiu a direção em 2018, logo a seguir ao nascimento da Alice [risos]. Acho que esse, sim, foi o grande desafio. Eu estava a contar ter o meu marido mais tempo em casa e ele sai porque tem de assumir uma direção. Isso foi um verdadeiro desafio, confesso. Não estava à espera [pausa]. Mas lá está, somos uma equipa. E eu fiquei muito feliz com esta conquista do Daniel. Acho que ele merece. Eu admiro imenso o meu marido. Admiro imenso o Daniel enquanto pessoa. Aliás, apaixonei-me por isso. Pela pessoa que é e pelo profissional que é.

Leia a entrevista completa na edição da Nova Gente que está em banca.

Texto: Nuno Azinheira; Fotos: Tito Calado

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