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Ana Brito E Cunha

História inacreditável! Atriz de “Festa é Festa” conta ter sido vítima de contrabando

Dom, 26/09/2021 - 21:15

Ana Brito e Cunha contou uma história inédita a Eduardo Madeira que remonta à sua infância. A atriz da novela “Festa é Festa” da TVI disse ter sido “objeto de contrabando”. Saiba porquê.

Vítima de contrabando? Ana Brito e Cunha diz que sim. A atriz, de 46 anos, que dá vida à mulher do Bino, na pele de Florinda, na novela “Festa é Festa”, TVI, contou ter sido “objeto de contrabando” com poucos dias de vida. 

A revelação foi feita a Eduardo Madeira, durante uma conversa no Canal Q. Segundo a artista, tudo aconteceu após o 25 de Abril, em 1975, quando esta tinha apenas seis dias de vida. "Quando nasci, lá está, aristocracia, 1975, depois do 25 de Abril, a minha família, ala que se faz tarde, abala para Espanha”, começou por referir. 

"O meu pai já lá estava, em Espanha. A minha mãe teve-me cá [em Portugal] no e, ao fim de seis dias, teve que se ir embora. E eu não tinha documentos. Não tinham tido tempo de me registarem”, prosseguiu Ana Brito e Cunha. 

Ana Brito e Cunha: “Os espanhóis safaram-me”

A mãe da atriz da TVI, Ana Filipa - uma das herdeiras dos Espírito Santo - meteu-a num cesto de vime de ir à praça, tapou-a com peças de roupa. À chegada da fronteira de Portugal, na altura controlada pelo Comando Operacional do Continente (COPCON), os militares revistaram o veículo. "Era muito pequenina, eles vasculharam o carro todo e a minha mãe disse que ali estava roupa suja (…) e avançou”, relatou.

Já em Espanha, a progenitora de Ana Brito e Cunha chegou a temer o pior, porém a situação ganhou um novo contorno. "Voltaram a vasculhar o carro e a minha mãe, em pânico, não conseguiu mentir. Disse que levava ali a filha. Eles mandaram-na seguir", referiu, acrescentando: "Os espanhóis safaram-me e, por isso, sinto uma grande harmonia com eles."

Ana Brito e Cunha viveu largos anos em Espanha, principalmente durante a infância. 

Ana Brito e Cunha arrepende-se de não ter dado um beijo à filha que morreu

Ana Brito e Cunha esteve à conversa com Rita Ferro Alvim no podcast “N’A Caravana” e recordou a morte da filha, em 2012, que partiu às 22 semanas de gestação e confessou o que mais se arrepende de não ter feito no momento em que a bebé morreu. 

“Uma das coisas que me matou foi eu não lhe ter dado um beijo. Matou-me durante muitos anos. E foi um tema muito grande com a minha psicóloga”, confessou, acrescentando: “Era a minha filha”. Leia mais aqui

Texto: Carolina Sousa; Fotos: Redes sociais 

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