Nacional
«Amo-te»

Quanto tempo demora o homem a dizer a tão esperada palavra

Qui, 27/06/2019 - 17:40

Para os menos românticos e que não acreditam no amor à primeira vista isto é para vocês. Acontece e demora menos tempo do que pensa.

Sabe aquela frase muito cliché e cheia de sentimento que estamos habituados a ouvir nos filmes românticos de domingo à tarde? «Foi amor à primeira vista».

Uma frase muito usual nas novelas e séries românticas. A verdade é que não acontece só no cinema. Pode passar-se consigo e demorar menos tempo a acontecer do que pensa. Estamos completamente equivocados quando pensamos que duas pessoas que mal se conhecem não podem estar apaixonadas. É possível acontecer e existem estudos que comprovam.

De acordo com o The Journal of Sexual Medicine, fisiologicamente demora apenas um quinto de segundo até que sejam produzidos todos os químicos que nos fazem sentir apaixonados. Uma hora com um estranho basta para nos apaixonarmos, segundo um estudo partilhado no Personality and Social Psychology Bulletin.

Muitas vezes, estes episódios fazem com que nos apaixonemos por pessoas que não são bem aquilo que idealizávamos. Foi tão rápido que houve pouco tempo para as conhecer. Existem estudos que provam que a combinação de alguns químicos de felicidade no cérebro criam uma sensação de euforia comparável à do uso de cocaína.

O tão esperado «amo-te»

Quando nos apaixonamos existem três hormonas que fazem parte de todo o processo: a dopamina, oxitocina e a serotonina. A primeira está ligada à expetativa que temos do que vamos receber do parceiro. A oxitoxina é a hormona do amor e ajuda na ligação com o outro. A terceira está ligada ao status, ou seja, ao lugar que o outro ocupa na sociedade.

Relativamente à demonstração de sentimentos, os homens esperaram em média pouco mais de três meses para dizer «amo-te» ao outro. 39% deles dizem no primeiro mês de relação. Já as mulheres demoram 134 dias, em média. Mesmo que o paceiro ainda não tenha dito a tão esperada palavra, passado estes dias, a mulher já deve estar a sentir que ama o outro.

Texto: Carolina Sá Pereira

 

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