O irmão afetivo de Valentina, que vivia com a menina e que foi determinante para o esclarecimento do caso, não está incluído no apoio que o Estado previu, durante a pandemia, para apoiar os pais que tinham de cuidar dos filhos por ter 12 anos, escreve o Correio da Manhã.
Segundo a mesma publicação, o menino continua em estado de choque, tendo regressado a casa do pai biológico, mas não recebe qualquer ajuda do Estado. Tem de ser o progenitor a pagar as consultas no psicólogo.
«O pai pediu duas vezes baixa para apoiar o filho. Um pedido foi de 15 dias, o segundo de 30. Não recebeu, foi rejeitado e ficou sem ordenado. Mas o menino precisava de um acompanhamento permanente, estava muito assustado», revelou um familiar ao Correio da Manhã.
Recorde-se que o menino assistiu ao crime. Viu a pequena Valentina ser agredida e chegou mesmo a ser ameaçado para ficar calado, senão ficaria sem as irmãs mais novas. Foi também o menino quem denunciou a Sandro e Márcia.
Valentina foi encontrada sem vida a 10 de maio
Valentina foi dada como desaparecida na quinta-feira de manhã, dia 7, depois de uma denúncia do pai no posto da GNR de Peniche.
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