Em outubro, a pequena Chrissy Turner descobriu um nódulo num dos peitos. Falou com os pais, que, tendo em conta ser ainda muito cedo para a menina desenvolver as maminhas, ficaram obviamente preocupados. Correram ao médico e os exames efetuaram-se com a máxima urgência. O diagnóstico não podia ser pior: cancro de mama.
Chrissy é a paciente mais nova alguma vez diagnosticada com este tipo de cancro. Mais: não só nunca se tinha conhecido uma paciente de tão tenra idade com este tipo de tumor, como é um dos mais raros possíveis. Trata-se de um carcinoma secretor da mama, que surge numa pessoa em cada milhão de diagnósticos. O choque foi obviamente muito grande e o cenário, para os próximos tempos, teme-se complicado. Apesar de a família estar confiante no sucesso e na recuperação da pequena Chrissy, esta não é a primeira vez que a família é atropelada por uma doença oncológica. Na realidade, tanto o pai como a mãe de Chrissy, Troy e Anette, foram já ambos diagnosticados com cancro.
Ela lutou contra um tumor na cervical e ele combate, desde 2008, um linfoma não-Hodgkin, que entrou recentemente em remissão. Toda esta situação levou o agregado familiar a uma situação financeira extremamente complicada, acabando por declarar insolvência por não conseguir pagar as contas mais básicas do dia-a-dia. Agora, um novo diagnóstico oncológico arrasa por completo o equilíbrio emocional e económico que a família planeava começar a reconstruir. Contudo, o mais preocupante é mesmo não terem dinheiro para pagar os tratamentos que, a partir de agora, Chrissy vai precisar de fazer. Apesar de o caso da menina ser do interesse da comunidade científica internacional, os custos inerentes aos cuidados de que necessita terão de ser pagos por alguém. Para tal, a mãe, Anette, criou uma página de angariação de fundos com o intuito de conseguir verbas que ajudem a família nesta luta (www.gofundme.com/Chrissysalliance).
Em apenas sete dias, o site já conseguiu angariar 19 143 dólares americanos. Porém, assim que o caso se tornou público, tanto nos Estados Unidos como em Inglaterra, a Impressa não perdeu tempo a divulgá-lo. A forma como a pequena Chrissy parece estar a encarar a doença pode vir a ser determinante para a cura. “Fiquei com medo quando soube da notícia, mas depois percebi que podia lutar contra o tumor e, por isso, tenho esperança de que vou mesmo conseguir combatê-lo“, afirmou.
Texto: Lídia Belourico ([email protected]); Fotos: FACEBOOK DE Anette Turner
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