Manuel Luís Goucha e Tânia Ribas de Oliveira comentaram, pela primeira vez, as críticas feitas por Agir. O cantor, de 33 anos, havia recorrido às redes sociais para dar a entender que as "linhas editoriais" dos vespertinos dos canais generalistas eram elaboradas com base na "exploração de pessoas com vidas miseráveis".
Agora, os apresentadores quebraram o silêncio sobre esta polémica. “É a opinião do Agir que respeito enquanto isso mesmo, uma opinião. Nada mais tenho a acrescentar”, referiu Manuel Luís Goucha a uma publicação semanal, desvalorizando, assim, as palavras do artista. O comunicador, recorde-se, apresenta o programa “Goucha”, no horário da tarde, na TVI.
Já Tânia Ribas de Oliveira acredita que as “bocas” não estão relacionadas com o formato que apresenta nas tardes da RTP1, "A Nossa Tarde". “Não é nada a tónica do nosso programa. O 'A Nossa Tarde' não tem esse perfil. Mantemos uma postura muito positiva quanto aos nosso convidados (…). Não há espaço para histórias menos felizes. Há pessoas que nos escrevem histórias inspiradoras e que as recebemos, mas não somos nós que as procuramos”, confessou à TV Guia.
Júlia Pinheiro também faz parte do leque de apresentadores em causa, porém a comunicadora da SIC não fez qualquer comentário sobre esta situação.
De recordar que a polémica ficou instaurada quando Agir fez uma publicação no Twitter. “Como é que os programas da tarde fazem para decidir a sua linha editorial?”, começou por dizer, para depois acusar: “Fazem mesmo uma reunião e decidem: 'a partir de agora vamos começar a explorar pessoas com vidas miseráveis que dá audiências'. Será? Intriga-me”, rematou.
Texto: Márcia Alves; Fotos: Reprodução Instagram
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