Nacional
Lindor

Cuidamos de quem cuida

Seg, 30/11/2015 - 10:00

Ajudamo-lo a assinalar o Dia do Cuidador.

Graças à colaboração com a Sociedade Espanhola de Geriatria e Gerontologia, a Lindor Ausonia tem vindo a desenvolver conteúdos de qualidade supervisionados por profissionais de saúde a fim de lhe proporcionar a aprendizagem necessária para levar a cabo o seu trabalho como cuidador. No dia 5 de Novembro comemora-se o Dia do Cuidador. Um dia para reconhecer o importante trabalho dos cuidadores, quer sejam familiares ou profissionais, que se esforçam por melhorar a qualidade de vida das pessoas dependentes. Saiba mais aqui.

Para apoiá-los neste dia e ao longo de todo o ano, colocamos à sua disposição uma série de sugestões que visam facilitar o seu trabalho. Saber que uma pessoa depende de nós em maior ou menor grau, dedicar-lhe uma grande parte do nosso tempo, fazê-lo sempre com bom humor, adaptar-nos a uma nova vida... É uma situação que exige muita energia física e mental. Por isso, cuidar de nós próprios é o primeiro passo para cuidar dos outros.

Cuidar de outra pessoa é um dos maiores gestos que podemos fazer. É tão grande que por vezes quase equivale a viver duas vidas ao mesmo tempo, a da pessoa que depende de nós e a nossa. Para que ambas sejam mais fáceis, a Lindor coloca à sua disposição todas as informações que tem vindo a acumular ao longo de muitos anos: manuais, cursos, vídeos, experiências, etc. Regra geral, cuidar de um familiar idoso é uma experiência dilatada no tempo que exige a reorganização da vida a todos os níveis: familiar, emocional, físico, laboral e social. Partilhar e falar com o resto dos familiares sobre os cuidados, informá-los e transmitir-lhes as suas preocupações, assim como evitar desenterrar problemas do passado ou deitar a culpa nos outros sobre questões já esquecidas.

É necessário:
Manter uma atitude positiva, dedicar algum tempo a si próprio e não deixar as amizades de lado; descansar e relaxar, assim como procurar informações e assessoramento profissional para enfrentar esta etapa. Cuidar de outra pessoa de forma prolongada é uma circunstância que pode afetar a sua saúde. Manter hábitos saudáveis como praticar exercício físico, descansar e controlar a dieta ajudá-lo-á a prevenir uma eventual sobrecarga física.

Talvez tenha de introduzir mudanças no âmbito do trabalho: é possível que tenha de compaginá-lo com os cuidados de um familiar ou até mesmo deixar de trabalhar. Seja como for, elaborar um plano de prestação de cuidados, reconhecer os próprios limites e aprender a dizer não àquilo que não for urgente vai ajudá-lo a encontrar o equilíbrio. 

Enquanto cuida de outra pessoa, é possível que surjam sentimentos positivos e negativos, tanto relativamente à pessoa cuidada como relativamente a si próprio. Estes sentimentos são lógicos, naturais e compreensíveis, e podem ir da tristeza à culpa, passando pela preocupação, a solidão, a irritabilidade e até mesmo a depressão. Identificar estes sentimentos e pedir ajuda a um profissional caso seja necessário vai-lhe permitir controlar os sentimentos e as emoções para que o cuidado dessa pessoa e a sua própria saúde emocional sejam os melhores possíveis.

Não esqueça que, como cuidador, deve reconhecer os seus próprios direitos e exigir que lhe sejam reconhecidos. É provável que pense que ninguém poderá cuidar melhor do seu familiar do que você mesmo. No entanto, precisa de ter alguns momentos de "folga": Recorra a serviços, instituições e associações de apoio ao cuidador onde irá receber assessoramento. Informe-se e forme-se sobre os cuidados que vai precisar o seu familiar e consulte os profissionais sociais para resolver situações difíceis.

Estabeleça limites, deixe-se ajudar por outras pessoas e aprenda a dizer não quando a pessoa cuidada pedir mais atenções das necessárias. Planear o futuro e antecipar-se aos problemas é uma forma de cuidar de si próprio e da pessoa que depende de si, assim como de assegurar-lhe os cuidados necessários caso você deixe de poder prestá-los. Manter reuniões familiares para resolver problemas vai evitar tomar decisões precipitadas. Também pode recorrer a um mediador caso as relações familiares sejam tensas.

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