Um acidente de viação ao princípio da noite de 8 de março na zona das Docas de Lisboa poderia ter sido fatal para Helena Ribeiro. “Um sujeito vinha em contramão e chocou violentamente de frente contra o meu carro”, recorda.
“Fiquei encarcerada e o carro foi para a sucata. O homem que embateu contra mim era brasileiro, acabou por conseguir desencarcerar-me, mas não tinha seguro da viatura, um Ford Fiesta, nem sequer telemóvel e até pediu para usar o meu. Antes de fazer a chamada, explicou-me que eu não tinha nada a temer porque a dona do carro era milionária e dinheiro não seria problema. Foram momentos de pânico. Tive queimaduras, por causa do airbag, e sangrei ligeiramente.”
Helena Ribeiro vem a saber que a milionária em questão era Cleyci de Carvalho, a mãe de Lorenzo, o multimilionário que no ano passado causou furor e que chegou inclusive a ser entrevistado por Judite Sousa na TVI.
A empresária “prometeu resolver o problema”, recorda a socialite. A “13 de março, mandou um funcionário ir buscar-me a casa e reunimos na empresa dela”. Helena lembra-se de ter sido recebida “com simpatia – embora hoje perceba que era pura dissimulação –” e de terem acertado “o valor de sete mil e 500 euros pelo carro destruído, um Volkswagen Polo, que foi para a sucata”.
Mais tarde, recorda, “entreguei-lhe os meus dados para uma transferência bancária, mas até hoje nada”. “Desisti de tentar contactá-la após 15 de maio, depois de muita insistência sem resultados, e o caso foi entregue ao Instituto de Seguros de Portugal no dia 27 de maio. Acho que fui vítima de um golpe. Fui totalmente burlada desde a primeira hora. A Cleyci disse-me que os advogados a aconselharam a não pagar, mas que fazia questão de honrar o compromisso que assumiu comigo.”
O número de telemóvel de Cleyci de Carvalho, de que a NOVA GENTE dispunha, foi entretanto desativado e a relações-públicas Luísa Jardim, que chegou a intermediar o diálogo com Helena Ribeiro, manteve o telefone desligado até ao fecho desta edição (nº1977). Na empresa de Cleyci, a Forêt Vierge Portugal, o telefone toca, mas ninguém atende.
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