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Festivais De Verão

Três meses de festa

Qua, 08/07/2015 - 14:21

Com o Alive a tomar conta do Passeio Marítimo de Algés na quinta-feira, arranca a época forte dos festivais de verão. A partir de agora, basta um festivaleiro querer, e não terá um fim
de semana de descanso até setembro. Afinal, alguns até são de borla...

A época dos festivais de música já começou. Porventura um dos maiores, o Primavera Sound, no Porto, foi já no início de junho, mas é a partir desta semana que a época dos grandes festivais de verão começa oficialmente: quinta-feira, 9 de julho, quando o Passeio Marítimo de Algés receber o Alive, um dos mais cotados a nível europeu.

A partir daí, não há fim de semana sem um ou mais festivais a acontecerem pelo País fora, de norte a sul, muitos aliando os concertos à vertente campista e proporcionando a milhares de jovens festivaleiros a oportunidade de passar semanas de férias em alguns dos locais mais aprazíveis de Portugal, à beira-mar ou à beira-rio.

Em 2015, no mapa dos festivais portugueses, há algumas faltas, entre eles Vilar de Mouros (pioneiro dos festivais lusos, mas que ainda não conseguiu alcançar regularidade anual), Rock in Rio Lisboa e Boom Festival (estes dois ausentes no mapa festivaleiro devido à periodicidade bianual).

No entanto, se há ausências ao nível de grandes festivais como estes, são cada vez mais os de pequena dimensão a proliferar, sobretudo pelo Interior – vários deles com entrada livre –, na tentativa de atrair parte da vaga de festivaleiros, nacionais ou estrangeiros, que por esta altura deambulam pelo País.

Por outro lado, para quem não aprecia o fenómeno, há muitas outras festas populares para visitar, como é tradição no verão português, em quase todos os concelhos, maioritariamente de acesso livre. São os casos da Agitágueda, evento que se prolonga por todo o mês de julho e que cobre os céus da vila de Águeda de chapéus-de-chuva fora de época. Na mesma linha, em Campo Maior é ano de Festas do Povo. De 22 a 30 de agosto, as ruas da vila alentejana cobrem-se de flores. Outro espetáculo a custo zero.

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