Internacional
Família destroçada

Primo de Julen pode ser acusado de homicídio por negligência

Seg, 28/01/2019 - 19:41

As autoridades espanholas estão a investigar as circunstâncias que levaram à morte de Julen, o menino de dois anos que caiu num furo em Málaga e que foi encontrado sem vida 13 dias depois

Há novos desenvolvimentos no caso de Julen e a família está completamente destroçada. As autoridades espanholas estão a levar a cabo uma investigação para apurar as causas que levaram a que o menino, de dois anos, caísse sobre um poço ilegal, numa propriedade em Totálan, Málaga.

O corpo de Julen foi encontrado 13 dias depois da queda, numa operação que moveu bombeiros, mineiros e polícias. O funeral realizou-se este domingo, dia 27 de janeiro. A Guardia Civil pretende agora determinar o grau de responsabilidade a ser atribuído ao dono do terreno, David, que é também primo de Julen, e ao responsável pela construção do poço, António Sánchez.

Pena de prisão poderá ir de um a quatro anos

Segundo o El Mundo, os dois homens podem ser acusados de homicídio por negligência e enfrentar uma pena de prisão que poderá ir de um até quatro anos. Os suspeitos já prestaram declarações junto das autoridades que pretendem saber se estes tinham conhecimento de que o poço estava mal protegido e que poderia ser um risco para a integridade física de Julen.

António Sánchez disse à Guardia Civil que tapou o buraco com pedras. David disse que o buraco estava aberto. O Serviço de Proteção da Natureza (Seprona) está a investigar se movimentos de terra provocados por trabalhos feitos na região poderiam ter desviado a pedra com que Antonio terá tapado o poço. Continue a ler no Portal de Notícias Impala.

Texto: Redação WIN – Conteúdos Digitais; Fotos: Impala e reprodução Instagram

Siga a Nova Gente no Instagram